Ela Acreditava Que Nunca Poderia Ser Amada

10:57:00




Catherine sempre foi uma menina apegada, sempre perdoava ele, perdoava ele pelos seus erros e por escolhas que sempre a feriam, porque ela achava que nunca ninguém iria aceitá-la como o carinha que ela amava. Sempre ele a feria com palavras, sempre com atitudes de traição que lhe causavam dor no coração, Catherine sempre achou que ela nunca encontraria um cara melhor que ele, talvez  ninguém aceitaria ela com aquelas gordurinhas localizadas, ou pelas estrias que marcavam o seu corpo, ou até mesmo acreditava que ela era predestinada a conviver sempre com aquelas migalhas, acreditava que aquele amor que a machucava, era o suficiente, aliás, ela sempre o amou com aquele jeito rude, seco, ela sempre escreveu cartas a ele, isso era o que importava, ela o amava já era o suficiente.
Catherine, nunca se importou de não caminhar no final da tarde de mãos dadas no parque com ele, pra quê? Se ela poderia admirar outros casais a fazer isso, ela sempre mandava aquelas mensagens de " Bom Dia Amor" mas ela já amava a forma do "Bom dia" que ele a enviava, pra quê ser romântico, se ela já o amava o bastante, isso era o que importava. Ela sempre o amou, desde o dia em que ela o conheceu, bem, não foi como nos seus sonhos, mas ela o amava.
 Ela sempre doce, romântica, sincera, com um sorriso inigualável, uma menina de coração tão bom, que o perdoava e o amava mais que tudo, essa sempre foi ela, mas ela acreditava que o "Amor Que Faz Bem" nunca foi para ela, aliás quem amaria uma mulher como ela.

No fim da tarde de sexta-feira, Catherine mais uma vez, a sós no parque como de costume, ia admirar os casais andando de mãos dadas e sendo felizes, então ela conheceu Peter, um rapaz que não tinha nada de beleza fora do normal, mas era um rapaz encantador, com um sorriso que era de arrancar o fôlego, que com uma única frase fez Catherine perceber que o Amor foi feito a ela, que ela merecia ser amada, Peter disse a melodia mais doce que Cathe já ouviu de um homem, "És a mulher mais linda desse parque e que não acharia outra como você".

A menina doce, dispensou o rapaz que jamais pensaria que viveria sem, então ela percebeu que nunca o amou, aliás ela nunca tinha se amado e como poderia amar ele. Cathe, percebeu que não merecia migalhas e decidiu não viver de amores passados e se entregar a quem merecia a Ela.
Catherine, foi ser feliz com o seu amor próprio, pois amor próprio é tudo o que ela mais tinha de especial, ela já não se machucava, ela era feliz consigo mesma, com as suas gordurinhas e com as suas estrias, pois ela encontrou um carinha que a ama dessa forma.
Aliás, ela é boa o suficiente para não comer migalhas de amores não correspondido.

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3 comentários

  1. Olá !passei aqui para visitar seu blog...achei muito lindo e vc tb com seus cachos loiros...já estou te seguindo...beijos e muito sucesso!

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  2. Que texto maravilhosooo, Pretende escrever algum livro ?
    Não adianta nada você não se amar e querer amar os outros, o primeiro amor é o nosso próprio depois a gente pensa em amar alguém.

    http://sindromedoluxo.blogspot.com.br/

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    Respostas
    1. Moça, obrigada! Mas, não pretendo escrever não!
      É verdade, amor próprio é tudo, amar a si mesmo não é egoísmo!
      Beijos minha linda, fique com Deus.

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